Internet

 

 

Em meados da década de 60, o Departamento de Defesa dos EUA sentiu a necessidade de integrar os computadores militares para que fosse possível a troca de informações entre si e no caso de um ataque inimigo os dados guardados nesses computadores não seriam perdidos.

Então surgiu a ARPANET, o antecessor da Internet. Com o sucesso desse novo sistema, foi permitido o acesso pelas universidades, visando promover as pesquisas científicas. Daí a liberação desse sistema para redes livres, como é a Internet nos dias de hoje, foi inevitável.

Contudo, a Internet como conhecemos hoje, com a sua interactividade, só se tornou possível pela contribuição do cientista Tim Berners-Lee e ao CERN, Centro Europeu de Pesquisas Nucleares, que criaram a World Wide Web.

Inicialmente interligando sistemas de pesquisa científicas e mais tarde académicas. A partir dos anos 1990 a rede colectiva ganhou uma maior divulgação pública e em Agosto de 1991, Berners-Lee publicou seu novo projecto para a World Wide Web, dois anos depois de começar a criar o HTML e o HTTP. Por este motivo, em 23 de Agosto se comemora o Dia do Internauta.

Em 1993 surge o primeiro navegador, nomeado Mosaic 1.0, e no final de 1994 o interesse público na Internet já era grande. Até que em 1996 a palavra Internet já era de uso comum, principalmente nos países desenvolvidos.

Actualmente, o seu crescimento é tamanho que se tornou um dos principais meios de comunicação existente. Interliga milhões de pessoas todos os dias, que trocam informações, cultura e conhecimento.


Tal como todas as inovações, as tecnologias de informação têm aspectos positivos e negativos. Viver sem acesso à Internet parece hoje impossível para quem depende dela profissional e pessoalmente, e a maior das redes é responsável pela grande dinamização dos processos de negócios, das tarefas de aprendizagem e de contacto entre pessoas. Mas estas vantagens acarretam alguns perigos. Basta estar atento às notícias para ver a forma como as redes pedófilas tiram proveito da globalização imposta pela Internet, por exemplo, ou como é simples roubar dados confidenciais de computadores pessoais e aceder a contas bancárias.

 

Ficam algumas dicas importantes para ajudar a controlar a utilização que as crianças e os idosos fazem do computador e da Internet. A ideia geral é que o leitor acabe de ler o artigo e saiba o que deve fazer para deixar os membros mais novos e mais velhos da equipa lá de casa sentados ao computador sem pensar duas vezes nos perigos que correm.